sexta-feira, 21 de outubro de 2011

VENDO FILHOTES DE BOXER (Campo Grande/MS/Brasil) -TODOS VENDIDOS (NÃO TENHO MAIS NENHUM BOXER, NEM PREVISÃO DE TER)






Filhotes de boxer nascidos em 01/09/2011.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Pit bulls: Vilões ou Vítimas??

Quem tem cachorro em casa sabe muito bem da irritação que estes tem quando passam carteiros, entregadores de revistas e carroças movidas a cavalo.
Quem tem um cão da raça pit bull, também já deve ter lido diversas vezes notícias como estas abaixo

Pitbulls são mortos após atacarem carroceiro e cavalo em Corumbá, MS
Vítimas do ataque de pit bulls em SC vive drama psicológico
SP registra 3 ataques de pit bulls no fim de semana

E relatam ataques destes cães a humanos.
Cada vez que surge uma notícia desta, muitos criticam a raça e sugerem até mesmo a sua extinção para acabar com estes ataques. Mas será mesmo que acabar com os pit bulls também acabaria com o ataque de cães a pessoas?
Sinceramente, acho que não.
Grande especialista no assunto, o zootecnista Alexandre Rossi, o Dr. Pet, em seu blog escreveu em defesa da raça "O que muitas pessoas se esquecem, no entanto, é que a grande culpa dessa má reputação é, na maior parte das vezes, de criadores mal intencionados e donos mal preparados. Tal preconceito contra a raça até gerou uma polêmica proibição da criação do Pitbull em alguns países. O fato é que, é perfeitamente possível criar um animal desta raça, desde que o proprietário siga uma serie de procedimentos de segurança necessários para possuir um animal tão potente".

Será que estes dois animais teriam atacado este senhor a cavalo se os donos ou dono os tivessem deixado devidamente presos em seu domicílio? Ou se o dono/criador tivesse criado ele de forma a ser um cão menos agressivo.

Antes de adquirir qualquer animal, as pessoas devem procurar conhecer melhor as características da espécie ou raça e decidir se terão condições de tratá-los adequadamente. E lembrar-se sempre que

LUGAR DE CÃO NÃO É SOLTO NA RUA! POIS O IRRACIONAL (será?!) É O CÃO!

Para conhecer mais sobre a raça pitbull acesse: Raças caninas: pit bull

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CUIDADOS PARA EVITAR A LEISHMANIOSE

Cada vez mais regiões estão enfrentando problemas com a disseminação da Leishmaniose, uma doença causada  pelo protozoário Leishmania sp., que pode ser fatal para cães e é chamada de Zoonose, pois pode ser transmitida para os humanos e também levá-los à morte.
Há muita discussão ainda em torno de qual a melhor forma de se evitar a disseminação da doença. A grande maioria das cidades onde esta é uma doença endêmica utilizam-se do sacrifício, muitas vezes indiscriminado de cães, como forma de diminuir a disseminação.
O tratamento ainda é um pouco controverso e, ainda há muito o que se discutir, por isso muitos veterinários não o utilizam e ainda não há, neste momento, um protocolo considerado completamente eficaz, por isso o melhor mesmo é a prevenção.
Apesar da gravidade desta zoonose, muitos proprietários parecem estar alheios às formas de prevenção.
Por isso, como médico veterinário, é meu dever ajudar a proliferar estas informações.
O primeiro passo para evitar que seu animal seja contaminado com este parasita e que desenvolva a doença é a utilização, nos cães, de repelentes contra o mosquito transmissor. Podem ser usadas coleiras como a Scalibor, soluções tópicas como Frontline, Pulvex, Promeris entre outros. Utiliza-se também citronela como forma de combater a picada do  mosquito.
Surgiram também no mercado vacinas que também, aparentemente, são novas formas de combate à doença. Digo aparentemente, pois como são muito recentes as vacinas e os estudos relacionados à elas, não dá para se afirmar com certeza a sua proteção. Entretanto, deve-se ressaltar que nenhuma vacina e, isso inclui as vacinas humanas, dão garantia de 100% de proteção contra quaisquer doenças.
Devo salientar também, que nada adianta utilizar repelentes e vacinas se não houver conscientização das pessoas de não deixar acumular matéria orgânica em decomposição que servem de criadouros para o mosquito.  Limpar os quintais e destinar corretamente os lixos orgânicos são essenciais nesta batalha.
Infelizmente, muitos municípios têm Secretários de Saúde médicos, mas que não parecem ter a devida consciência - ou competência para saber - das melhores ações para combater a doença.

Unindo proteção ao animal e cuidado com o ambiente, grande parte dos casos e consequentes, sacrifícios animais, além das perdas vidas humanas, poderiam ser evitadas.

PORTAL VETERINÁRIO DE VOLTA

Desculpem a demora nas novas postagens, mas estamos de volta com muito mais.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Porque os cachorros não gostam de ficar sozinhos?

Muitas pessoas, ao buscar o cachorro ideal, questionam sobre qual seria a melhor raça para ficar sozinha durante várias horas por dia. Bem, a resposta mais correta a esta pergunta é: nenhuma raça! Ou seja, o ideal é que nenhum cão seja deixado sozinho por longos períodos, pois eles simplesmente sentem-se péssimos nesta situação!

Mas por que isso ocorre?

Os cachorros são animais sociais, que carregam em seus genes a necessidade de viver em grupo. Os ancestrais do atual cão doméstico sempre viveram em grupo, o que garantia a sobrevivência de todos, já que, como diz o ditado, “a união faz a força”.
As caçadas eram feitas por membros do grupo, o que garantia a alimentação, a defesa de todos também era exercida por mais de um membro da “equipe”, garantindo-se, assim, a integridade do todo.
Hoje em dia, os cães que vivem ao nosso lado não necessitam destas atividades e funções, até porque muitos vivem em casas como o único membro da espécie canina por perto...
Mas o instinto de sentir-se parte de um grupo, sentir segurança ao estar inserido dentro de um grupo, ainda prevalece. E o fato do ser humano ser também um animal social facilitou bastante a convivência entre as duas espécies.
E, quando o cão, que estava muito feliz e relaxado com os donos, é deixado sozinho, certamente sentirá ao menos um desconforto.
Aqueles muito apegados aos humanos da casa, chegam a sofrer visivelmente, com demonstrações angustiantes: latidos em excesso, automutilação, destruição de objetos, apatia... Nestes casos, o nível de estresse do cãozinho atinge níveis preocupantes, podendo gerar a chamada síndrome da ansiedade de separação.

O quer fazer?

A rotina da maioria dos donos de cães, os leva a deixar o cachorro sozinho em determinadas situações. Assim, existem algumas dicas a serem seguidas no dia-a-dia, para que este momento não seja tão desagradável para os nossos amigos de quatro patas.
O dono deve sempre estimular a independência de seu cão. Muitas pessoas sentem uma grande necessidade de ter o peludo sempre por perto, já que isto traz um grande conforto. Mas tal conduta não faz bem ao cão, pois, quando deixado sozinho, tende a se desesperar.
Assim, treinar o comando “fica” para que o cachorro possa perceber que o dono sai do cômodo, mas em seguida volta. Isso ajuda a diminuir a necessidade do cão de ser a “sombra” do proprietário.
Estimule o cachorro a interagir com brinquedos que não necessitam da interação com as pessoas também. Enriquecer o ambiente onde o cão costuma ficar com brinquedos ou ossos mastigáveis ou brinquedos que liberam comida, é uma boa pedida. Uma dica bacana é esconder pedacinhos de petiscos pela casa. Assim, o animal fica bastante entretido na ausência do dono.
Deixar o local bem familiar com as situações cotidianas é outra medida interessante: permitir que ele fique onde sempre está com a família, deixar roupas com cheiros dos donos e sons naturais da casa confortará o amigo.
Finalmente, não fazer da saída e do retorno ao lar um momento de muita excitação auxilia o cão a não esperar tão ansiosamente pela volta dos humanos. Por isso, nada de fazer aquele drama na hora de sair pra trabalhar ou fazer muita festa quando chegar em casa. Se possível, ignore o cão por um 5 minutos até que ele esteja calmo e tranquilo.
As dicas acima são bastante úteis, mas o mias importante é lembrar que um dos elementos essenciais para o bem estar e felicidade do cão é estar perto daqueles que ama.

Texto: Cassia Rabelo Cardoso dos Santos (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cientistas utilizam lhamas como "barrigas de aluguel" para filhotes de alpacas

Um projeto do Instituto Nacional de Renovação Agrária do Peru está utilizando cerca de 30 lhamas, mamíferos usados no transporte de carga  em países latinos, visando a melhoria genética de suas primas, as alpacas.
Os cientistas inserem embriões de alpacas no ventre das lhamas, que são robustas e maiores, criando "alpacas com pedigree" e tentando reduzir a alta taxa de mortalidade das alpacas.

Projeto pioneiro no Peru utiliza 30 lhamas para dar cria a filhotes de alpacas mais puras
Efe

Fonte: FOLHA

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Chocolate pode fazer mal aos pets


Não adianta. Por mais firme que você esteja na dieta, os ovos de Páscoa são sempre uma tentação. É quase impossível passar esta temporada sem experimentar os chocolates deliciosos que parecem simplesmente aparecer na nossa frente, em qualquer lugar que a gente vá: no supermercado, na padaria, em reuniões de família… E aí vocês me perguntam: o que essa história tem a ver com os bichinhos? A resposta deveria ser “absolutamente nada”, mas, infelizmente, não é bem assim.


Quando estamos nos deliciando com comidas feitas para gente, como o chocolate, alguns pets (os meus fazem parte do grupo) ficam lá, com aquelas carinhas de pidões, implorando por um pedacinho. Olhos fixos no alimento e as patinhas para cima, como se estivessem dizendo: “Ei, olha eu aqui, me dá um pouquinho!”. Sei que é difícil resistir, mas, pela saúde dos nossos tão queridos e amados amigos peludinhos: não dê nada, nem um pedacinho, nem um farelinho sequer. O organismo dos animais metaboliza as coisas de uma maneira completamente diferente do nosso e, por isso, alguns alimentos que ingerimos normalmente podem fazer um mal danado a eles.

Amanda Carvalho, veterinária do laboratório Vetnil, explica que o chocolate contém um composto químico chamado teobromina, parecido com a cafeína. “A cafeína em excesso faz mal a uma pessoa adulta e não é eliminada pelo organismo de um bebê rapidamente. De forma semelhante age a teobromina no organismo dos pets, que não conseguem eliminá-la do sangue de forma rápida, sendo prejudicial à saúde de cães e gatos e podendo levar a quadros de intoxicação”, afirma.

Portanto, é bom não nos rendermos àqueles focinhos gulosos. Se quiser dar um mimo a seu bichinho na Páscoa, opte pelos chocolates feitos especialmente para eles, à venda nos pet-shops. Ah, e como bem mostra a foto acima, não dar chocolate não basta. É preciso ficar de olho para os espertinhos não roubarem os seus. Combinado?

Fonte: BichoEmCasa

CFMV faz pesquisa para egressos de programas de Residência

A partir do dia 11 de abril estará disponível no portal da internet do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) o questionário para avaliação de profissionais Residentes egressos, de 2004 a 2009, dos Programas de Residência em Medicina Veterinária acreditados pelo CFMV. O formulário tem por objetivo avaliar o desempenho e a satisfação dos Médicos Veterinários que participaram da especialização.

Os dados serão coletados, tabulados, e o resultado apresentado durante o III Seminário Nacional de Residência em Medicina Veterinária do CFMV, marcado para o dia 03 de junho, em Brasília, DF.

Para o Presidente da a Comissão Nacional de Residência em Medicina Veterinária (CNRMV) Eduardo Harry Birgel, a participação do profissional é essencial na avaliação e melhoria dos Programas de Residências do Brasil. “A Comissão se preocupa com a excelência da formação do Médico Veterinário, bem como em definir e discutir os inúmeros acontecimentos relativos a esse sistema de pós-graduação ‘latu sensu’”, afirma Bigel

O formulário estará disponível até o dia 6 de maio no site do CFMV. Participe da Pesquisa e divulgue entre seus colegas.

Fonte: CFMV

terça-feira, 29 de março de 2011

CFMV solicita ao Ministro da Saúde inclusão do Médico Veterinário no Nasf

Como parte dos esforços para incluir o Médico Veterinário no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), presidido por Benedito Fortes de Arruda, solicitou diretamente ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a alteração da Portaria GM no. 154, de 2008 que cria o Nasf, porém, não insere a Medicina Veterinária entre as profissões que atuam no Núcleo.
Ao receber o ofício, em mãos, o Ministro mostrou-se receptivo e reconheceu o pleito, pois entende a importância do Médico Veterinário para a saúde pública. Padilha comprometeu-se a encaminhar o documento à Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério para avaliação. O CFMV foi representado na reunião pela Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do Conselho.
No documento, o Presidente do CFMV diz que “a inclusão da Medicina Veterinária no Nasf transcende o aspecto individual da atenção básica e abrange todo o contexto individual, coletivo e ambiental como gerador de doença”. Arruda lembra a importância da formação e conhecimentos, próprios do Médico Veterinário, referentes a doenças transmitidas e veiculada por animais (zoonoses) e doenças transmitidas por alimentos de origem animal.
O Presidente do CFMV também lembra que, atualmente, organismos internacionais como Organização Mundial de Saúde, Organização das Nações Unidas para a Saúde e Alimentação e Organização Internacional de Saúde Animal já defendem a estratégia de “um mundo, uma saúde”, ou seja, que além do tratamento individual “a saúde depende também do controle e prevenção de enfermidades infecciosas, emergentes e reemergentes; observada a interface entre o homem, animais e ecossistemas, para os quais o Médico Veterinário pode contribuir diretamente”.
A participação do Médico Veterinário também vem contribuir para o cumprimento das diretrizes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família que são interdisciplinaridade, intersetorialidade, educação popular, território, integralidade, controle social, educação permanente em saúde, promoção da saúde e humanização.
O CFMV enfatiza que a inclusão da Medicina Veterinária na Portaria GM no. 154/2008 não acarretará em participação automática deste profissional nas equipes, já que a composição é definida pelo gestor de cada município e dependerá da análise da realidade epidemiológica. Porém, permite que o Prefeito ou Secretário de saúde possa solicitar a inclusão do profissional, o que hoje não é permitido.

Fonte: CFMV

quarta-feira, 9 de março de 2011

Veterinário que ficou tetraplégico após acidente de moto, cria blog mostrando os benefícios da acessibilidade

Há três anos, o médico veterinário Frederico Rios, de 29 anos, sofreu um acidente de moto, o que o deixou tetraplégico por conta da lesão em uma vértebra. Ao invés de lamentar sua condição, Fred, como é chamado, resolveu criar um blog para mostrar como a acessibilidade é benéfica para os cadeirantes, e também para deficientes auditivos, visuais e para o cidadão comum, que não percebe como as pequenas mudanças são relevantes.
O blog Acessibilidade na Prática completa três meses amanhã, com a marca de 15 mil visualizações da página. Com o auxílio de duas órteses, Fred redige os textos do blog, além de cuidar dos comentários e publicação de fotos.
(Foto: Jorge Almoas)
“Foi uma amiga que me deu a ideia do blog. Mas não quisemos fazer como os demais, que sempre mantém um tom de revolta, de denúncia. Queremos mostrar que a acessibilidade é uma cultura que envolve toda a população, e não somente quem está na cadeira de rodas ou não enxerga”, explica Fred.
No blog, Fred conta com a ajuda de amigos de diversas áreas, como fisioterapia, arquiteto, advogado e psicóloga. Eles acompanham os problemas relatados, analisando flagrantes de calçadas, prédios e áreas públicas.
O médico veterinário comenta que a acessibilidade é composta de detalhes. “Muitas vezes um arquiteto não sabe como cumprir a norma e não inclui no projeto os itens necessários. Daí, quando entrega a obra, é preciso fazer a reforma para adaptá-la para a acessibilidade, o que deixa mais caro”, diz Fred.
Ele fala que o que deveria ser requisito é vendido como diferencial. “Os prédios que são adaptados são mais valorizados.
A equipe do blog já visitou a Cidade do Natal, a prefeitura de Campo Grande, o Cinemark e prepara publicações sobre dois supermercados da Capital.
“Às vezes, os produtos ficam dispostos na horizontal, limitando as opções para quem é cadeirante ou mais baixinho. Uma mudança seria colocá-los na vertical, dando oportunidade para todos”, esclarece Fred.
O blog aceita colaboração dos leitores, que podem enviar fotografias ou sugestões.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CRMV/RJ cadastra Veterinários Voluntários para ajudar animais e população na região serrana

O CRMV-RJ está cadastrando voluntários – médicos veterinários e zootecnistas – para disponibilizar ajuda às cidades atingidas pela tragédia na Região Serrana.
A ação funcionará como força-tarefa que estará à disposição das Prefeituras das cidades atingidas pelas chuvas, que poderão solicitar esses voluntários ao Conselho.
As áreas de atuação dos voluntários são:  saúde pública; cuidados com animais de pequeno porte;  cuidados com animais de grande porte;  cuidados com animais silvestres; educação sanitária à população.
Os veterinários que desejarem ser voluntários, devem entrar em contato com o CRMV-RJ através do e-mail crmvrj@crmvrj.org.br, informando os dados: nome completo, CRMV-RJ, área de atuação (conforme os itens citados) e telefone para contato.
Fonte: ANDA

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CÃES E GATOS DEVEM TER AUTORIZAÇÃO PARA VIAGENS INTERNACIONAIS

Já é cena comum em aeroportos o embarque de cães e gatos para viagens internacionais. Só em Guarulhos, São Paulo, o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) contabilizou o trânsito de aproximadamente seis mil animais em 2010. A primeira providência que o viajante deve tomar para levar o animal ao exterior é se informar sobre as exigências sanitárias do país de destino.

O trânsito de animais de companhia é fiscalizado pelo Mapa e depende de um certificado emitido pelo Vigiagro – o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). O primeiro passo para a obtenção do documento é procurar um veterinário, que fornecerá o atestado de saúde do animal e outros documentos eventualmente exigidos pelo país de destino.

Como o atestado de saúde tem validade de três dias, é preciso, dentro desse prazo, dirigir-se à unidade do Vigiagro mais próxima para obter o CZI, que terá validade de dez dias. Caso a viagem demore mais do que isso (se for realizada de navio, por exemplo), o prazo de validade do CZI pode ser estendido. “A permanência no destino pode ser de um, dois, ou 90 dias. Independente disso, o dono do animal terá que procurar o serviço veterinário oficial do país em que está para providenciar um novo documento para retornar ao Brasil”, explica a fiscal federal do Vigiagro, Mirela Eidt.

A fiscal lembra que as autoridades sanitárias brasileiras só podem emitir o CZI se toda a documentação exigida pelo país de destino estiver providenciada. “Para solicitar o certificado não é preciso levar o animal, apenas os documentos. O proprietário é responsável pela fidelidade das informações, que serão fiscalizadas no ponto de ingresso”, destaca. O CZI é feito na hora. Excepcionalmente, porém, devido à grande demanda em algumas unidades, a entrega poderá demorar até 48 horas, desde que todos os requisitos tenham sido atendidos.

A exigência brasileira para receber um cão ou um gato vindos do exterior é o CZI, juntamente com comprovante de vacinação contra a raiva, emitido por veterinário e assinado por agente do governo do país de origem. As unidades do Vigiagro funcionam de segunda a sexta-feira em horário comercial (8h às 18h). Todos os aeroportos dispõem do serviço. No Brasil, o certificado é emitido gratuitamente. Mas, para este tipo de transporte, as companhias aéreas cobram taxas baseadas no peso e tamanho do animal, a critério de cada empresa.

Em viagens nacionais, durante o deslocamento, o proprietário deve ter em mãos a carteira de vacinação do animal, atualizada para a vacina contra a raiva. O trânsito de cães e gatos é monitorado pelo Ministério da Agricultura para evitar a proliferação de doenças que podem prejudicar a produção nacional.

Fonte: CFMV