quinta-feira, 28 de abril de 2011

Porque os cachorros não gostam de ficar sozinhos?

Muitas pessoas, ao buscar o cachorro ideal, questionam sobre qual seria a melhor raça para ficar sozinha durante várias horas por dia. Bem, a resposta mais correta a esta pergunta é: nenhuma raça! Ou seja, o ideal é que nenhum cão seja deixado sozinho por longos períodos, pois eles simplesmente sentem-se péssimos nesta situação!

Mas por que isso ocorre?

Os cachorros são animais sociais, que carregam em seus genes a necessidade de viver em grupo. Os ancestrais do atual cão doméstico sempre viveram em grupo, o que garantia a sobrevivência de todos, já que, como diz o ditado, “a união faz a força”.
As caçadas eram feitas por membros do grupo, o que garantia a alimentação, a defesa de todos também era exercida por mais de um membro da “equipe”, garantindo-se, assim, a integridade do todo.
Hoje em dia, os cães que vivem ao nosso lado não necessitam destas atividades e funções, até porque muitos vivem em casas como o único membro da espécie canina por perto...
Mas o instinto de sentir-se parte de um grupo, sentir segurança ao estar inserido dentro de um grupo, ainda prevalece. E o fato do ser humano ser também um animal social facilitou bastante a convivência entre as duas espécies.
E, quando o cão, que estava muito feliz e relaxado com os donos, é deixado sozinho, certamente sentirá ao menos um desconforto.
Aqueles muito apegados aos humanos da casa, chegam a sofrer visivelmente, com demonstrações angustiantes: latidos em excesso, automutilação, destruição de objetos, apatia... Nestes casos, o nível de estresse do cãozinho atinge níveis preocupantes, podendo gerar a chamada síndrome da ansiedade de separação.

O quer fazer?

A rotina da maioria dos donos de cães, os leva a deixar o cachorro sozinho em determinadas situações. Assim, existem algumas dicas a serem seguidas no dia-a-dia, para que este momento não seja tão desagradável para os nossos amigos de quatro patas.
O dono deve sempre estimular a independência de seu cão. Muitas pessoas sentem uma grande necessidade de ter o peludo sempre por perto, já que isto traz um grande conforto. Mas tal conduta não faz bem ao cão, pois, quando deixado sozinho, tende a se desesperar.
Assim, treinar o comando “fica” para que o cachorro possa perceber que o dono sai do cômodo, mas em seguida volta. Isso ajuda a diminuir a necessidade do cão de ser a “sombra” do proprietário.
Estimule o cachorro a interagir com brinquedos que não necessitam da interação com as pessoas também. Enriquecer o ambiente onde o cão costuma ficar com brinquedos ou ossos mastigáveis ou brinquedos que liberam comida, é uma boa pedida. Uma dica bacana é esconder pedacinhos de petiscos pela casa. Assim, o animal fica bastante entretido na ausência do dono.
Deixar o local bem familiar com as situações cotidianas é outra medida interessante: permitir que ele fique onde sempre está com a família, deixar roupas com cheiros dos donos e sons naturais da casa confortará o amigo.
Finalmente, não fazer da saída e do retorno ao lar um momento de muita excitação auxilia o cão a não esperar tão ansiosamente pela volta dos humanos. Por isso, nada de fazer aquele drama na hora de sair pra trabalhar ou fazer muita festa quando chegar em casa. Se possível, ignore o cão por um 5 minutos até que ele esteja calmo e tranquilo.
As dicas acima são bastante úteis, mas o mias importante é lembrar que um dos elementos essenciais para o bem estar e felicidade do cão é estar perto daqueles que ama.

Texto: Cassia Rabelo Cardoso dos Santos (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Cientistas utilizam lhamas como "barrigas de aluguel" para filhotes de alpacas

Um projeto do Instituto Nacional de Renovação Agrária do Peru está utilizando cerca de 30 lhamas, mamíferos usados no transporte de carga  em países latinos, visando a melhoria genética de suas primas, as alpacas.
Os cientistas inserem embriões de alpacas no ventre das lhamas, que são robustas e maiores, criando "alpacas com pedigree" e tentando reduzir a alta taxa de mortalidade das alpacas.

Projeto pioneiro no Peru utiliza 30 lhamas para dar cria a filhotes de alpacas mais puras
Efe

Fonte: FOLHA

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Chocolate pode fazer mal aos pets


Não adianta. Por mais firme que você esteja na dieta, os ovos de Páscoa são sempre uma tentação. É quase impossível passar esta temporada sem experimentar os chocolates deliciosos que parecem simplesmente aparecer na nossa frente, em qualquer lugar que a gente vá: no supermercado, na padaria, em reuniões de família… E aí vocês me perguntam: o que essa história tem a ver com os bichinhos? A resposta deveria ser “absolutamente nada”, mas, infelizmente, não é bem assim.


Quando estamos nos deliciando com comidas feitas para gente, como o chocolate, alguns pets (os meus fazem parte do grupo) ficam lá, com aquelas carinhas de pidões, implorando por um pedacinho. Olhos fixos no alimento e as patinhas para cima, como se estivessem dizendo: “Ei, olha eu aqui, me dá um pouquinho!”. Sei que é difícil resistir, mas, pela saúde dos nossos tão queridos e amados amigos peludinhos: não dê nada, nem um pedacinho, nem um farelinho sequer. O organismo dos animais metaboliza as coisas de uma maneira completamente diferente do nosso e, por isso, alguns alimentos que ingerimos normalmente podem fazer um mal danado a eles.

Amanda Carvalho, veterinária do laboratório Vetnil, explica que o chocolate contém um composto químico chamado teobromina, parecido com a cafeína. “A cafeína em excesso faz mal a uma pessoa adulta e não é eliminada pelo organismo de um bebê rapidamente. De forma semelhante age a teobromina no organismo dos pets, que não conseguem eliminá-la do sangue de forma rápida, sendo prejudicial à saúde de cães e gatos e podendo levar a quadros de intoxicação”, afirma.

Portanto, é bom não nos rendermos àqueles focinhos gulosos. Se quiser dar um mimo a seu bichinho na Páscoa, opte pelos chocolates feitos especialmente para eles, à venda nos pet-shops. Ah, e como bem mostra a foto acima, não dar chocolate não basta. É preciso ficar de olho para os espertinhos não roubarem os seus. Combinado?

Fonte: BichoEmCasa

CFMV faz pesquisa para egressos de programas de Residência

A partir do dia 11 de abril estará disponível no portal da internet do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) o questionário para avaliação de profissionais Residentes egressos, de 2004 a 2009, dos Programas de Residência em Medicina Veterinária acreditados pelo CFMV. O formulário tem por objetivo avaliar o desempenho e a satisfação dos Médicos Veterinários que participaram da especialização.

Os dados serão coletados, tabulados, e o resultado apresentado durante o III Seminário Nacional de Residência em Medicina Veterinária do CFMV, marcado para o dia 03 de junho, em Brasília, DF.

Para o Presidente da a Comissão Nacional de Residência em Medicina Veterinária (CNRMV) Eduardo Harry Birgel, a participação do profissional é essencial na avaliação e melhoria dos Programas de Residências do Brasil. “A Comissão se preocupa com a excelência da formação do Médico Veterinário, bem como em definir e discutir os inúmeros acontecimentos relativos a esse sistema de pós-graduação ‘latu sensu’”, afirma Bigel

O formulário estará disponível até o dia 6 de maio no site do CFMV. Participe da Pesquisa e divulgue entre seus colegas.

Fonte: CFMV